terça-feira, 8 de junho de 2010

O QUE ENTENDEMOS POR DESCOBERTA DA ARTE MUSICAL?



Num primeiro momento, poderíamos dizer que é uma abertura de espírito para o universo sonoro, uma estimulação constante da curiosidade de conhecer o mundo dos sons. Nas crianças bem pequenas, poríamos caracterizar pelo despertar dos sentidos, pois é muito difícil de separar o sonoro do visual, do tátil, da motricidade, mesmo se em certos momentos a atenção das crianças esteja mais voltada para apenas um desses elementos do que para outro (Agosti-Gherban, 2000).
Uma especificidade do despertar musical é fazer uma ligação entre os diferentes modos de expressão como a dança, as artes plásticas e o teatro, o que permite o enriquecimento das experiências estéticas da criança. Pensamos que esse é um modo especial de apreender o mundo sonoro de forma aberta e criativa, as descobertas sonoras estando apoiadas sobre atividades lúdicas. É através da brincadeira que a criança descobrirá, de modo intuitivo, os parâmetros do som, a organização musical, para chegar, mais tarde, a analisar e aprender a terminologia musical convencional. É preciso, desse modo, proporcionar um acesso a essas noções de modo empírico através de brincadeiras para que as crianças cheguem gradualmente a construir uma aprendizagem abstrata formal da música.
Acreditamos que o despertar para o universo sonoro é extremamente importante para a construção do conhecimento musical, tendo em vista que é a ação prática e mental e a coordenação destas ações sobre a música, como objeto a ser descoberto, que fazem com que o sujeito diferencie e integre esse conhecimento a suas estruturas cognitivas. Assim, nossa proposição é a de que a educação musical deve ser precoce.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Projetos

Vamos postar aqui nossos projetos desenvolvidos em grupo durante o curso, para que possamos trocar ideias e quando precisarmos buscar algo para aperfeiçoar nossas práticas musicais.


Grupo: Andréa, Laércio, Tiane.


Projeto: Práticas Musicais


Tema: Desenvolvendo o rítmo através do Método do Passo


Problema: É possível desenvolver o rítmo em crianças de 5 anos atrvés do método do passo?


Justificativa:


Diante da necessidade de trabalhar a música de forma diferenciada e significativa, através do método do passo é que realizaremos o seguinte projeto.


Objetivos:


# Desenvolver o rítmo através do método do passo;


# Aprimorar a coordenação motora através do método do passo;


# Proporcionar o desenvolvimento integral de noções interdisciplinares tendo em vista os benefícios trazidos pelo método.



Material utilizado:

# Giz;




Desenvolvimento/atividades:


# colocar a turma em duas colunas uma de frente para outra;

# escrever no chão o passo;

# Conforme a partitura desenhada no chão, as crianças devem realizar os passos, andando dois passos para frente e dois para trás

A técnica do Passo é realizada para trabalhar a pulsação através de “uma série de marcações, audíveis ou não, com intervalos regulares de tempos entre si, utilizadas como referência para que se possa tocar, cantar, compor, registrar ou ler um determinando ritmo” (CIAVATTA, 2003, p. 18). Ciavatta descreve o método da seguinte forma: “Caminhar para frente e para trás, terminando assim no mesmo lugar. Simples e objetivamente, dar um passo para frente com o pé direito, trazer o esquerdo completando o deslocamento, dar outro passo para trás com o pé direito e trazer novamente o esquerdo” (idem, p. 28). Esses quatro passos, portanto, formam um ciclo constante, quaternário, que com o tempo o autor passou a denominá-lo “O Passo”.
No método do “Passo” para que os alunos consigam mapear os contratempos, cada passo representa um pulso e o contratempo é mapeado no levantar dos joelhos para dar o passo seguinte. Assim, se dermos uma batida na coxa, cada vez que a perna sobe para dar o passo seguinte, teremos o som do contratempo (divisão, por exemplo, do tempo em semicolcheias num compasso quaternário). Na partitura do Passo, cada divisão é expressa da seguinte forma: os tempos (cada passo) são descritos em formas de números (1, 2, 3, 4) e os contratempos, são os “es”, colocados entre esses números. Os tempos, que não queremos que sejam tocados, ficam entre parênteses. Eis os exemplos das coisas escritas no chão que as crianças deveriam ler e executar:
(1) 2 (3) 4
1 e 2 (3) (4)
1 e 2 3 4

Um ambiente para continuar nossas aprendizagens...


Pessoal, como está no final do nosso curso de extensão, criei este espaço para continuarmos trocando ideias sobre aprendizagens musicais significativas no ambiente escolar!
Quero ver todo mundo trazendo para cá ideias novas e compartilhando as práticas realizadas na escola! Vamos continuar pensando em conjunto a implantação da lei 11.769 de agosto de 2008, publicada no D. O. U., do modo mais qualificado possível.

Um abração,
Professora Patrícia Kebach