domingo, 4 de setembro de 2011
PROJETO QUEM CANTA SEUS MALES ESPANTA ROLANTE RS-4ºANO11 12 10
Nesta sexta-feira, Alexandre e eu partimos para mais uma aventura!! Desta vez na cidade de Rolante para conhecer o projeto "Quem canta seus males espanta", realizado pela Secretaria Municipal de Educação, Esportes e Cultura. Essa foi uma ideia da minha amiga Joyce Aline Reis da Costa, que volta e meia está na FACCAT, participando das bancas de minhas orientandas da Pedagogia que focam seus estudos para a área das Artes! Afinal Joyce, além de trabalhar na Secretaria de Educação, tem seus estudos voltados também para a área do teatro. Foi assim que o pessoal da Prefeitura convidou o professor Sérgio para ensinar uma porção de instrumentos musicais para a galerinha da escola Hugo Zimmer. Flauta, escaleta, violão, teclado ou bateria, o que eles tiverem afim, o Sérgio "se vira" e coloca na jogada!!!
A música que vocês podem conferir aí abaixo, foi composta pelas próprias crianças do projeto, não foi o profe Sérgio quem fez, não!! Ele só ajudou!!!
Os objetivos do Projeto são despertar, desenvolver e aprimorar a musicalidade de crianças e adolescentes interessados em aprender algum instrumento e, inclusive, retirar crianças dos riscos provenientes de vulnerabilidade social, desenvolvendo a auto-estima, a educação e o amor pela arte. No projeto, visa-se a fortalecer os vínculos familiares, comunitários e sociais, valorizando o trabalho desenvolvido, promovendo apresentações artísticas. Os estudantes estão divididos em 10 turmas de 10 alunos (as) cada, duas horas por grupo em turno inverso
Segundo o que a Joyce nos contou, todas as vezes que pais e mães recebem um convite para as novas apresentações em saraus do "Quem canta seus males espanta" é uma festa!!!! A comunidade inteira se envolve e prestigia a gurizada!!
Sérgio trabalha em suas aulas:
• Teoria e prática de instrumentos harmônicos e melódicos (violão, flauta doce e escaleta);
• Iniciação ao canto e solfejo musical;
• O Trabalho em equipe.
• Aproveitamento de conhecimentos em outros instrumentos. O projeto conta com bateria, contrabaixo eletroacústico, teclado eletrônico e instrumentos de percussão adquiridos pela prefeitura municipal;
• Gravação de músicas compostas em sala de aula, em estúdio de gravação;
• Eventualmente e na medida do progresso dos alunos, são realizadas apresentações na escola, na comunidade e em festivais estudantis, bem como em outras cidades quando são convidados.
• Apreciação, criação, interpretação e contextualização musical;
• Sarau com apresentações dos alunos com convite especial para suas famílias.
Para eleger o repertório a ser trabalhado, o professor Sérgio realiza uma pesquisa com a garotada, e através desta, dá preferência ao estilo escolhido pela maioria. Sérgio vai ao encontro das teorias do cotiando propostas por autores atuais da educação musical! Como se pode notar no vídeo acima, além de trabalhar o desenvolvimento técnico e teórico-musical com a garotada, ele sempre proporciona o espaço da criação, cujas crianças e adolescentes são convidados a comporem música! Sérgio ajuda no sentido de procurar arranjar essas composições contemplando as possibilidades de execução de cada criança que participa do projeto.
O professor também propõe um repertório a ser trabalhado paralelamente, visando a desenvolver determinados conteúdos e segundo seus objetivos em cada aula.
Através de uma diversidade de ações, as crianças de Rolante estão tendo esta linda oportunidade de se abastecerem culturalmente neste lindo projeto.
Ao entrevistar o professor e ao ver seus olhos brilharem, compreendemos que estas crianças não poderiam estar nas mãos de um melhor Educador Musical!!!! Parabéns Sérgio!!!!!!!!!!! Obrigada por ter aberto seu espaço de educação musical para conferirmos tudo de pertinho!!!
Estudantes do 1º ao 9º anos das escolas Hugo Zimmer e Santo Antônio, selecionados previamente. Tendo um total de 100 crianças e adolescentes.
Trabalha-se o resgate de cultura local ou isso não faz parte dos objetivos?
Certamente. Quando aproveitamos conhecimentos trazidos de casa, muitas vezes resgatamos uma cultura enraizada e que contribui para a identidade do projeto. Valorizamos a cultura da nossa região.
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